Porquê centenas de milhares de antigos combatentes americanos, mas também ingleses, franceses, canadianos, senegaleses, etc., são hoje devorados por um mal estranho, conhecido sob o nome de «síndroma da guerra do Golfo»? Porquê os militares e políticos responsáveis desse conflito recusam admitir que essas doenças estão relacionadas com esta guerra, enquanto males semelhantes atingem as populações civis das regiões envolvidas? Porquê se permitiu que as mesmas causas produzissem os mesmos efeitos e se fala hoje do «síndroma dos Balcãs», de que sofrerão militares portugueses, franceses, belgas, italianos, espanhóis, canadianos, suíços…? Entre todas as causas possíveis, a utilização das armas de urânio empobrecido é frequentemente denunciada.