O mal radical introduzido no mundo pelo nazismo e, mais genericamente, pelo totalitarismo; a demissão, por parte dos indivíduos, da sua própria responsabilidade moral – demissão do pensamento e demissão da acção, de modo indissociável -, levaram Hannah Arendt a questionar-se sobre as condições de uma responsabilidade autêntica dos homens pelo mundo, de uma autêntica ética da política.