O ADVENTO DA DEMOCRACIA

23.03 20.73

Visando esclarecer o significado dos princípios geradores da democracia moderna (a igualdade das condições, a autonomia do homem, a independência dos indivíduos), Robert Legros tenta, nesta obra, mostrar que não são simplesmente provenientes de ideias novas, de uma compreensão do homem que, finalmente, se teria liberto dos preconceitos e do obscurantismo, nem o simples fruto de um processo histórico ou social ou de uma transformação do modo de produção, mas emanam, mais profundamente, de uma experiência nova do outro, de si, da nossa humanidade; mas, também, ao mesmo tempo, do Além, da Natureza, da origem das normas, numa palavra, do mundo.

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Visando esclarecer o significado dos princípios geradores da democracia moderna (a igualdade das condições, a autonomia do homem, a independência dos indivíduos), Robert Legros tenta, nesta obra, mostrar que não são simplesmente provenientes de ideias novas, de uma compreensão do homem que, finalmente, se teria liberto dos preconceitos e do obscurantismo, nem o simples fruto de um processo histórico ou social ou de uma transformação do modo de produção, mas emanam, mais profundamente, de uma experiência nova do outro, de si, da nossa humanidade; mas, também, ao mesmo tempo, do Além, da Natureza, da origem das normas, numa palavra, do mundo. É verdade que a igualização das condições, a autonomização e a individualização que estão na origem da democracia suscitam uma dissolução de toda e qualquer imagem do homem e fazem nascer a ideia de uma indeterminação essencial da nossa humanidade. No entanto, o reconhecimento do outro como semelhante, instaurado pela democracia, não é do domínio de uma abstracção e sim de uma experiência sensível da nossa humanidade. Em que medida é que a experiência democrática é libertadora? É esta a pergunta central desta obra. Robert Legros tenta responder a ela inspirando-se no ensaio da fenomenologia. Com efeito, mostra que a democracia é libertadora, na medida em que o seu advento (a progressiva igualização das condições) está ligado a uma suspensão das identidades de pertença, que é indissociável daquilo a que a fenomenologia chama uma suspensão do mundo «natural», uma colocação entre parênteses de todas as evidências do mundo quotidiano. E na medida em que esta suspensão colectiva das identidades de pertença abre para uma experiência do outro, de si, do mundo, incita a preservar a indeterminação essencial do homem sem o dissolver no vazio de uma universalidade abstracta.

Peso 0.548 kg
ISBN Oficial

9789727714155

Editora Oficial

Edições Piaget

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